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Morre criança de 3 anos espancada em Varginha, MG; padrasto é suspeito e está preso

Menino ficou internado 14 dias na UTI do Hospital Regional. Suspeito das agressões está preso.

Mídia Paraíba
Por: Mídia Paraíba Fonte: Por g1 Sul de Minas — Varginha, MG/MIDIA PARAÍBA
11/03/2025 às 19h49
Morre criança de 3 anos espancada em Varginha, MG; padrasto é suspeito e está preso
Criança de 3 anos que foi espancada em MG havia sido deixada pela mãe com o padrasto para ela ir à igreja — Foto: Reprodução EPTV / Redes Sociais

Uma criança de 3 anos espancada em Varginha (MG) morreu nesta terça-feira (11), após 14 dias internada. O menino foi levado a uma UPA em 25 de fevereiro, com várias lesões, e transferido ao Hospital Regional de Varginha, onde passou por cirurgia e, desde então, estava em estado grave na UTI. O padrasto é suspeito do crime e está preso.

O pai do menino Davi Miranda Totti, Mateus Totti Rodrigues, se manifestou após a morte do filho:

"Foram, com certeza, os dias mais tristes de nossa família. Fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance e ele recebeu todo cuidado médico disponível. Fica agora a lembrança do nosso menino lindo e o eterno amor por ele em nossos corações. Davi está no céu com todo o amor que ele merece", disse.

O velório e o sepultamento de Davi vão ser restritos à família.

Padrasto é principal suspeito

 

O padastro da criança, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, é considerado o principal suspeito do crime. Ele teria ficado com Davi enquanto a mãe, de 26 anos, ia a um culto em uma igreja. Quando ela retornou, o menino apresentava ferimentos e estava desacordado.

A Polícia Civil informou que Capitaneo foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça e foi levado para o Presídio de Varginha e depois transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves

Polícia Civil concluiu o inquérito, que foi encaminhado à Justiça na quinta-feira (6). As informações que constam da investigação não foram divulgadas porque o caso tramita sob sigilo.

 A defesa do padrasto da criança, que ainda não se manifestou sobre o caso.

Criança foi internada com várias lesões

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.

De acordo com o documento, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.

A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Ele foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto. Segundo ela, ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, o menino já estava dormindo. Ao tentar despertá-lo, notou que a criança já estava desacordada.

O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e, posteriormente, a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.

O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez em 22 de fevereiro e que ela não apresentava os ferimentos constatados.

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