Três pessoas morreram após comer um bolo em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Duas morreram nesta terça-feira (24) e a outra na segunda (23), quando o doce foi ingerido. A Polícia Civil investiga o caso. Veja, abaixo, o que já se sabe e o que ainda falta saber sobre o caso.
De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, na segunda-feira (23) durante um café da tarde, quando começaram a passar mal.
Apenas uma das pessoas não teria comido o bolo. A mulher que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também o consumiu e foi hospitalizada.
Três vítimas morreram com intervalo de algumas horas.
De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, na segunda-feira (23) durante um café da tarde, quando começaram a passar mal.
Apenas uma das pessoas não teria comido o bolo. A mulher que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também o consumiu e foi hospitalizada.
Três vítimas morreram com intervalo de algumas horas.
Duas delas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos. As duas tiveram parada cardiorrespiratória, segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres
A terceira vítima, que não teve o nome divulgado, foi hospitalizada mas morreu na noite de terça (24). Ele teve como causa da morte "choque pós intoxicação alimentar", segundo o hospital.
Até a noite de terça, outras duas pessoas da mesma família estavam hospitalizadas e uma já havia recebido alta. Entre as pessoas internadas, que não tiveram suas identidades divulgadas, há uma criança de 10 anos, conforme o delegado Marcos Vinícius Veloso. A outra é a mulher que fez o bolo.
De acordo com a polícia, na casa da mulher que fez o bolo foram
encontrados vários produtos vencidos. Ao que tudo indica, a farinha que ela usou também estava vencida.
"Tem a hipótese de ter ocorrido uma intoxicação alimentar, pela ingestão desses alimentos vencidos. A gente não descarta que pode ter ocorrido alguma espécie de envenenamento", diz o delegado
A Polícia Civil encaminhou os corpos para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte.
Os alimentos consumidos pela família foram recolhidos e também vão passar por perícia.
De acordo com a Polícia CIvil, o ex-marido da mulher que fez o bolo
morreu em setembro por intoxicação alimentar. Na época, a morte não foi investigada pela polícia, por ter sido considerada natural. Agora, a polícia abriu inquérito sobre o caso e pediu a exumação do corpo.
"Como tivemos ciência hoje desse fato, instauramos um inquérito policial e vamos exumar o corpo deste senhor para verificar se houve envenenamento também", explicou o delegado Marcos Vinícius Veloso.