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Filha é condenada a 85 anos de prisão por matar e carbonizar os pais e irmão

Segundo denúncia do Ministério Público, as duas queriam ficar com a casa e os carros da família, além de um seguro de vida

28/08/2024 22h38 Atualizada há 3 semanas
Por: Mídia Paraíba Fonte: Com informações de UOL
Família foi morta em crime bárbaro; à direita, Carina e Anaflávia, apontadas como mandantes dos assassinatos (Foto: Reprodução/Redes Sociais).
Família foi morta em crime bárbaro; à direita, Carina e Anaflávia, apontadas como mandantes dos assassinatos (Foto: Reprodução/Redes Sociais).

Anaflávia Gonçalves, acusada de matar, roubar e carbonizar pais e irmão em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, foi condenada a 85 anos, cinco meses e 23 dias de reclusão. O julgamento dela ocorreu na terça (27/8).

A ré terá que cumprir pena em regime inicial fechado, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, roubo majorado, associação criminosa e destruição de cadáver.

O crime ocorreu em janeiro de 2020. As vítimas foram os empresários Romuyuki Gonçalves, 43, e Flaviana Gonçalves, 41; e o filho deles, Juan Victor Gonçalves, 15, irmão de Anaflávia.

Segundo a avó materna de Anaflávia, a neta tinha “péssimo relacionamento” com a família após o início do relacionamento com sua namorada, Carina Ramos. Segundo denúncia do Ministério Público, as duas queriam ficar com a casa e os carros da família, além de um seguro de vida em nome de Romoyuki — Carina chegou a pesquisar, dias antes do crime, sobre como resgatar o prêmio de apólice.

Elas teriam facilitado a entrada de três homens na casa da família. O objetivo era roubar R$ 85 mil que estavam no cofre da casa, mas a quantia não foi encontrada. Esse dinheiro, segundo o MP, seria usado para pagar os três homens e o casal ficaria com R$ 50 mil. Itens da casa foram roubados, e os três foram mortos com golpes na cabeça e foram carbonizados.

Cinco pessoas já haviam condenadas pelo Tribunal do Júri da comarca. Mas, em 2023, apenas o julgamento de Anaflávia foi anulado pela 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na decisão anterior, a mulher havia sido condenada a cumprir a pena de 61 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão.

Carina já teve a pena decretada em 74 anos, sete meses e 10 dias em regime fechado. Além disso, Guilherme Ramos da Silva, amigo delas, deverá cumprir a pena, em regime fechado, de 56 anos, dois meses e 20 dias.

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