Na madrugada desta segunda-feira, 26 de agosto de 2024, Portugal foi abalado por um terremoto de magnitude 5.3 na escala Richter. O tremor afetou a região de Sines, no sudoeste do país, e ocorreu a uma profundidade de 10,7 quilômetros, conforme informações do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).
Este evento sísmico despertou a atenção tanto do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que registrou uma magnitude ligeiramente superior de 5.4, quanto do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico, que estimou o sismo como sendo de magnitude 5.1 e com um epicentroa uma profundidade de cinco quilômetros.
A cidade de Sines, conhecida por sua localização litorânea, não recebeu avisos de tsunami. Isso se deve ao fato de que tais alertas são emitidos apenas para tremores de magnitude 6.0 ou superiores. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) relatou que foram sentidas mais três réplicas do terremoto até uma hora após o impacto principal.
Além de Sines, o tremor foi detectado em menor intensidade nas grandes cidades de Lisboa e na região de Setúbal. Moradores dessas áreas relataram sentir leves vibrações, o que gerou certa apreensão, mas felizmente não houve registro de maiores danos materiais ou vítimas.
Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros e atualmente em exercício como primeiro-ministro de Portugal, declarou: “Felizmente não houve danos materiais, mas mais importante que isso, não houve vítimas pessoais.” Ele também destacou uma vantagem colateral do episódio, que é a oportunidade para avaliar e melhorar as atuais estratégias de prevenção e reação em caso de catástrofes graves.
A ocorrência deste terremoto oferece uma janela de aprimoramento para as autoridades portuguesas no que diz respeito a estratégias de segurança. A prevenção de sismos inclui:
Neste cenário, a ANEPC desempenha um papel crucial na mobilização de recursos e na comunicação com a população em momentos críticos, garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomadas prontamente.