As equipes de emergência aguardam equipamento pesado necessário para o resgate. Por se tratar de uma aldeia isolada e distante e pelas condições das estradas, somente helicópteros conseguem chegar ao local.
O trabalho do governo do país, agora, é remover os escombros e melhorar a forma de chegada no lugar onde ocorreu o desmoronamento. A ONU aguarda para levar água e alimentos, além montar centros de evacuação.
Deslizamento de terra e pedras
Enquanto isso, a própria população local escala rochas e cava terra até com as mãos para tentar encontrar sobreviventes.
“Os perigos representados por potenciais deslizamentos de rochas estão se tornando uma questão cada vez mais premente. O terreno ainda está instável e o risco é alto”, afirmou Miok Ala, morador local, ao jornal britânico The Guardian.
À NBC News, Johnson e Jacklyn Yandam, também residentes da aldeia, agradeciam a Deus por terem sobrevivido.
“Tínhamos certeza de que morreríamos, mas as pedras grandes não nos esmagaram. É muito difícil explicar porque ficamos presos por quase oito horas e depois fomos resgatados. Acreditamos que fomos salvos com um propósito”, afirmou Jacklyn.
De acordo com números locais, pelo menos 1.250 pessoas tiveram que ser deslocadas na província de Enga. A maioria das casas é feita de madeira.
“Muitas casas estão enterradas sob oito metros de terra. Se o terreno não estabilizar, então, o trabalho terá que ser feito predominantemente à mão. Isso levará uma quantidade significativa de tempo”, disse Justine McMahon, diretora do grupo de ajuda CARE International Papua Nova Guiné, ao The Guardian.